segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Exposições e Comemorações (99)

  • 1.ª Colectânea de 20 Postais Ilustrados da 1.ª edição “Centenário Cig” 

Principais personagens que contribuíram para a elevação de Setúbal a Cidade em 1860 e algumas imagens históricas de Setúbal (1860-1960).


























  • Bilhete Postal - Verlag v. H. Vaz - Frankfurt a. M.









  • Câmara Municipal de Lisboa - Cultura

Almeida Garrett - Gravura de Caetano Alberto
"OCIDENTE" , Lisboa 30 de Janeiro de 1899
Hemeroteca Municipal 
Rua de S. Pedro de Alcântara. 3
1250-237 Lisboa



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Frente

Verso

Frente

Verso
  • Exposição Comemorativa do IV Centenário de Os Lusíadas

Biblioteca Nacional de Lisboa

Edição da Comissão Executiva do Quarto Centenário da Publicação de Os Lusíadas
1972


Luigi de Camões - Lusiada Italiana
Lisboa 1658
Primeira tradução italiana, por Carlo Antonio Paggi
Rosto e episódio de Inês de Castro (B.N.L.)

Luis de Camoens - The Lusiad.
Londres, 1655
Primeira tradução inglesa por Richard Franshaw.
Retrato de Camões e rosto da obra. (B.N.L.)

Luys de Camões - Los Lusiadas
Alcalá de Henares, 1580
Primeira tradução castelhana por Benito Caldera.
Rosto e episódio da tromba marítima. (B.N.L.)


  • Exposição do Mundo Português  1940

A Exposição do Mundo Português (23 de Junho — 2 de Dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa à época do Estado Novo. Com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência (1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98.

A exposição foi inaugurada em 23 de Junho de 1940 pelo Chefe de Estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho, Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco.

Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquitecto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas actividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado.

N. Teotónio Pereira

© Edições Rolim
Lisboa

Vista do alto do Monumento das Descobertas. Ao centro o Pavilhão de Honra.
Arquitecto Cristino da Silva.


Monumento dos Descrobrimentos

O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projecto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim – que abordaremos mais adiante. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi reconstruído em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo.

A Nau Portugal atracada na doca de Belém.

A Nau Portugal mostrou também ser uma magnífica reconstituição do passado. Um facto curioso é que apelidada de “nau”, esta embarcação era na realidade a réplica de um galeão da carreira da Índia do século XVII. Construída nos estaleiros de Aveiro, saiu a primeira vez com destino a Lisboa em Julho – sendo a sua inauguração solene a 8 de Setembro. No entanto, e por mau manuseamento da mesma, esta rapidamente se afundou minutos após a partida – tombou para o lado. Voltando atrás, com grandes esforços para se repor de pé a nau, acabou por ser pilotada até Lisboa por marinheiros ingleses, sob a direcção do comandante Spencer.


Pavilhão de Arte Popular

Estátua da Soberania, ao centro do Pavilhão dos Portuugueses no Mundo.
Escultura de Leopoldo de Almeida

Grupo Escultório decorativo de Praça do Império.

Aldeias Portuguesas, conjunto alentejano.

Secção Colonial. Pavilhão da Guiné.


Colecção Passaporte
Pavilhões de Honra e de Lisboa.



O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida ao seu término, restando apenas algumas como o actual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução com base no original de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela.

Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo).

Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, da Independência, Pav. dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pav. da Fundação, o Pav. do Brasil – país convidado para tal efeito, e o Pav. da Colonização). Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto do Mosteiro dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atracções fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direcção ao rio, e para além do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões de Arte Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal.

De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da actualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitectónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos.

Encerrada a 2 de Dezembro, a Exposição recebeu cerca de três milhões de visitantes, constituindo o mais importante facto cultural do regime – regime este que sofreria a sua primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a derrota dos regimes de Hitler e de Mussolini..



  • EXPÔ 98

Cores de Mar
Produção e Fotografia de Nuno Campos/Geo © 1996
Design por Communiqué
Selecção de cores por Transparência
Impresso em Portugal por Marca
Traduzido para Inglês por John Russel
Classificação Taxonómica por Dr. Luis Bentes
Conhecer a vida existente nas profundezas dos mares é o primeito passo para a sua preservação.É a partir da realização de iniciativas que permitam esse conhecimento, como é o caso desta edição, que a Exposição Mundial de Lisboa de 1998, consagrada ao tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro", desnvolve e alcança esse objectivo.
Cores de Mar revela e ilustra, a partir de belíssimas fotografias de Nuno Campos, a grande diversidade e riueza de espécies marinhas - plantas e animais - que habitam, animando e colorindo, as águas portuguesas.
António Cardoso e Cunha
Comisário-Geral da EXPÔ 98

ISBN 972-96910-0-2

Spirographis SP
Os espirógrafos exibem delicadas cores de uma beleza difícil de encontrar fora de água.
Pequena colónia de espirógrafos que filtram da ccorrente minúsculos organismos plânctónicos.


Agregadoss em colónias, os espirógrafos ondulam as suas brânquias ao sabor da corrente om extraordinária harmonia.
Recebe o nome de espirógrafo por ter as suas brânquias em forma de espiral.
O espirógrafo segrega um tubo calcário onde se recolhe ao menor sinal de perturbação.

Hermodice carunculata
O verme-de-fogo é caracterizado pela bateria de células urtificantes que lhe cobrem o dorso.
Muraena helena
Apesar das suas impressionantes dentaduras, as moreias provam-se animais dóceis e inofensivos.
Octopus vulgaris
Recolhendo-se normalmente em cavidades rochosas, o polvo é tímido e opta pela fuga perante a curiosidade dos mergulhadores.
O polvo é um mestre da camuflagem. Dissimula-se rápidamente mudando a cor e textura da sua pele.
Classificação Microscópica
Animais multicelulares de forma e coloração muito variáveis, as esponjas cobrem vastas áreas da superfície rochosa.

A identificação das esponjas é muito delicada, regra geral, só possível recorrendo a um exame microscópico.
Protula tubularia
Poliqueta frequente em fundos rochosos entre os 5 e 20m de profundidade.
Sarpa salpa
Para sua maior segurança, as salemas agrupam-se em cardumes numerosos e compactos.
Marthasterias glaciallis
A estrela-do-mar com espinhos é uma espécie frequente em fundos rochosos.
Ophidiaster SP
Pormenor da área ventral de uma estrela-do-mar. São particularmente visíveis o conjunto de pés ambulacrários que lhe permitem a locomoção.
Leptogorgia sarmentosa
As gorgóneas crescem com boa circulação de corrente.
Clavellina SP
A ascídia colonial, embora agregada na base, é composta por animais completamente separados entre si.
Serranus atricauda
A garoupa é com frequência avistada em águas pouco profundas. Trara-se de uma espécia muito territorialista.
Telmatactis cricoides
Pormenor dos tentáculos da anémona de maiores dimensões das nossas águas. Atinge cerca de 20 cm.
Anemona sulcata
É a anémona mais vulgar na zona entre marrés


Pagurus anachoretus
O caranguejo eremita encontra abrigo e protecção em conchas que troca á medida que vai crescendo.
Scorpanea SP
O rascasso está dotado de espinhos ligados a glândulas venenosas que podem provocar dolorosas feridas.

Pentapora SP
São fascinantes as formas e riqueza das cores que se encontram no mundo subaquático.
Epinephelus SP
Podendo atingir 1.5 m de comprimento, o mero impõe domínio no seu território.
Uranoscopus scaber
Imitando a cor do fundo arenoso com uma extraordinária perfeição, o masca-tabaco aguarda a sua próxima vítima.
Maja squinado
Para passar dissimulada, a santola permite o crescimento de algas na sua carapaça.
Asterinidae
Os pólipos encontram-se frequentemente em grandes densidades e nas cores maiss variadas.
Antiopelia cristata
O nudibrânquio de pontas azuis é um molusco que mede cerca de 1.5 m de comprimento.

Paracentrotus SP
Pormenor dos espinhos do ouriço-do-mar, voraz consumidor de algas.
Aglaophenia SP
Embora o seu aspecto vegetal, os hidrozoários são animais consumidores de grandes quantidades de plâncton.

Lisboa Vista do Céu

Vistas aéreas da Lisboa Ribeirinha
Fotos Filipe Jorge
ARGUMENTUM

ISBN 972-96026-2-X












Pavilhões da EXPÔ 98

EXPÔ 98 - CTT Correios


Pavilhão do Futuro
Design Henrique Cayatte

Oceanário
Design Paulo Oliveira / João Sarmento

Pavulhão da Utopia
Design Henrique Cayatte

Pavilhão do Conhecimento dos Mares
Design Henrique Cayatte

Pavilhão de Portugal
Design Henrique Cayatte

O Gil

EXPÔ 98 - CTT Correios












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