IMAGENS NÃO POSTAIS

  • Delta do Danúbio









O delta do Danúbio é um delta que tem uma área de 3750 km² no litoral do Mar Negro, na fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.
O delta começa quando o rio Danúbio se divide em três braços: o Chilia (ao norte), o Sulina (no centro) e o mais meridional chamado Gheorghe, sendo que o braço de Chilia faz a fronteira entre a Roménia e a Ucrânia.
As mais importantes cidades dessa região são Tulcea (no inicio do delta), Sulina (na da área costeira do delta e na desembocadura do braço de Sulina); no lado romeno e Izinaile e Kilia ou Chilia (ao longo da fronteira) no lado ucraniano.
Nesse delta situa-se a reserva de Sfântu-gheorghe-perisor-palade, que e considerada património da Humanidade pela UNESCO. Um dos principais problemas do delta tem que enfrentar é a poluição do Danúbio e sofre ainda com problemas devido ao vazamento de cianeto proveniente de minas de ouro romenas que atingiu os afluentes do rio Tisza, afluente do Danúbio.


Ruinas da Fortaleza de Histria


  • Grutas de Altamira


Bisonte encolhido

Bisonte parado

Altamira é o nome de uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos pictóricos mais importantes da Pré-História. Fica no município espanhol de Santillana del Mar, Cantábria, num prado do qual tomou o nome. Por volta de 13 mil anos atrás, a queda de uma rocha bloqueou a entrada da caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e preservando o seu interior.
As pinturas e gravuras da caverna pertencem ao Paleolítico Superior, principalmente aos períodos Magdaleniano (entre 16 500 e 14 000 anos atrás) e Solutreano (18 500 anos atrás), e algum ao Gravetiense, e até mesmo segundo provas usando séries de urânio atrasam a data a 35 600 anos atrás, no começo do Aurignaciano, se bem que as evidências arqueológicas sejam unicamente solutreanas e magdalenianas, e até mesmo com dúvidas, todos dentro do Paleolítico superior.
O estilo de grande parte das suas obras enquadra-se na denominada "escola franco-cantábrica", caracterizada pelo realismo das figuras representadas. Contêm pinturas policromas, gravuras, pinturas pretas, vermelhas e ocres que representam animais, figuras antropomorfas, desenhos abstratos e não figurativos.
Qualificativos como: "Capela Sistina" da arte rupestre; a manifestação mais extraordinária desta arte paleolítica.. a primeira caverna decorada que se descobriu e que contínua sendo a mais esplêndida se a pintura rupestre [paleolítica] é o exemplo de uma grande capacidade artística, a caverna de Altamira representa a sua obra mais sobressalente indicam a qualidade e beleza do trabalho do homem magdaleniano neste recinto.
Foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1985. Em 2008 foi estendida a nomeação para outras 17 cavernas do País Basco, das Astúrias e da própria Cantábria, chamando o conjunto "Caverna de Altamira e arte rupestre paleolítica do norte da Espanha.

  • Ruinas Romanas de Volubilis






Volubilis (que os árabes chamavam de Walila) foi uma das cidades romanas mais antigas do que é atualmente Marrocos. As suas ruínas encontram-se a 4 km da pequena cidade Moulay Driss Zerhoun, a norte de Meknès e foram declaradas Património Mundial da UNESCO em 1997.
Volubilis era uma importante cidade romana localizada perto da fronteira oeste do Império Romano. Foi construída no sítio de uma antiga povoação cartaginesa (pelo menos) do século III, que por sua vez foi construída nas ruínas de uma povoação neolítica.
Volubilis, na Antiguidade, foi o centro administrativo da província de Mauritânia Tingitana. Tornou-se próspera devido ao comércio de trigo, animais selvagens e azeite. Os arqueólogos detectaram a presença de uma comunidade judia na cidade.
Os romanos evacuaram a maior parte de Marrocos no século III, mas Volubilis não foi abandonada. No entanto, pensa-se que foi destruída por um terramoto em fins do século IV. Foi reocupada no século VI.
Os textos que se referem à chegada de Idris I (Moulay Idriss) em 788 mostram que a cidade estava sobre o domínio da tribo berbere Awraba, que lhe deu as boas-vindas e o tornou imame pouco depois. Em três anos consolidou o seu domínio em muita da área, fundou a primeira povoação em Fez e começou a fabricar moedas. Morreu em 791, deixando a sua mulher awraba grávida e o seu fiel escravo, Rashid, que tomou o papel de regente até à maioridade de Idris II. Neste momento a corte partiu para Fez, deixando os Awraba em controlo da cidade.
A cidade foi danificada pelo Terramoto de 1755, e no século XVIII parte do mármore foi levado para construções em Meknès.
As escavações foram iniciadas pelos franceses em 1915. Grandes partes da cidade foram postas a descoberto. 2000 escavações realizadas pelo University College London e pelo Institut National des Sciences de l’Archéologie et du Patrimoine de Marrocos sobre a direcção de Elizabeth Fentress, Gaetano Palumbo e Hassan Limane revelaram aquilo que provavelmente era o quartel-geral de Idris I e uma secção da cidade medieval.

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